sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Capitães da Areia - O livro

Capitães da Areia retrata a infância difícil dos meninos de rua

O romance, que retrata o cotidiano de um grupo de meninos de rua, procura mostrar não apenas os assaltos e as atitudes violentas de sua vida bestializada, mas também as aspirações e os pensamentos ingênuos, comuns a qualquer criança
O romance Capitães da Areia começa com uma reportagem fictícia intitulada “Crianças ladronas”. A matéria narra minuciosamente um assalto à casa de um rico negociante, o comendador José Ferreira. De acordo com o texto, o crime fora praticado pelos Capitães da Areia, descritos como “o grupo de meninos assaltantes e ladrões que infestam a nossa urbe”.

Depois da reportagem, a introdução apresenta uma sequência de cartas de leitores do jornal. As duas primeiras são, respectivamente, do secretário do chefe de polícia (que atribui ao juiz de menores a responsabilidade pelos atos criminosos dos Capitães da Areia) e do juiz de menores (segundo o qual a tarefa de perseguir os menores é do chefe de polícia).

A carta de uma mulher, cujo filho estivera preso no reformatório, narra os horrores que eram praticados ali contra os menores infratores. Outra, do padre José Pedro (importante personagem e aliado dos garotos injustiçados), confirma a denúncia anterior, citando sua experiência no reformatório. O padre visitava o local para levar conforto espiritual aos meninos. A última carta – e a última palavra –, porém, é a do diretor do reformatório. Em seu texto, o diretor nega os maus-tratos dispensados aos menores na instituição que dirige, o que é uma hipocrisia, como se poderá observar no decorrer do livro.

Essa forma de início da obra é eloquente. Pode-se ver, na recriação literária de matérias jornalísticas, a tentativa de dar à história do grupo de meninos um caráter verídico e, ao mesmo tempo, demonstrar o que há de ficção nas reportagens publicadas. Ou seja, apesar de ser um romance, Capitães da Areia revela uma situação social real. De outro lado, as notícias veiculadas pela mídia, que muitas vezes atendem aos interesses das classes sociais mais ricas, podem estar permeadas de elementos mentirosos.

O descaso social com os meninos de rua é a tônica do romance. Em todos os capítulos, esse abandono é abordado, seja por meio da reflexão dos garotos ou da dos adultos que estão a seu lado, como o padre José Pedro e o capoeirista Querido-de-Deus, seja pelos sutis, mas mordazes, comentários do narrador.

NARRADOR
O romance é narrado em terceira pessoa, por um narrador onisciente (que sabe tudo o que ocorre). Essa característica narrativa possibilita que seja cumprida uma tarefa facilmente notada pelo leitor: mostrar o outro lado dos Capitães da Areia. O narrador, ao penetrar na mente dos garotos, apresenta não apenas as atitudes que a vida bestializada os obriga a tomar, mas também as aspirações, os pensamentos ingênuos e puros, comuns a qualquer criança. O narrador não se esforça por ser imparcial; participa com seus comentários, muitas vezes sutis, mas sempre favoráveis aos Capitães da Areia.

ENREDO O enredo, sobretudo no início, tem a função de caracterizar os personagens. Pode-se dizer que busca apresentar os Capitães da Areia, revelando a personalidade de cada integrante do grupo, suas ambições e frustrações.

Dos vários capítulos que compõem o romance, alguns são particularmente significativos. Em “As Luzes do Carrossel”, o bando, conhecido pela periculosidade, esbalda-se ao brincar em um decadente carrossel. Desde o líder, Pedro Bala, passando pelos seus mais destacados membros, a grande maioria se diverte de forma pueril no velho brinquedo.

Essa passagem é importante por fazer o contraponto à opinião vigente na alta sociedade baiana em relação aos Capitães da Areia. A visão de que os garotos eram bandidos sem recuperação, que deveriam ser tratados de forma desumana no reformatório, é confrontada com essa situação. Ao mostrar os garotos divertindo-se no “Grande Carrossel Japonês”, o narrador mostra a essência dos personagens do livro. Pedro Bala e seus comandados são apenas crianças socialmente desamparadas.

Outro capítulo que merece destaque é “Família”. Aqui, é mostrada a carência afetiva de um dos membros do grupo, o Sem-Pernas. O menino manco tinha grande talento para a dissimulação, por isso se especializara na tarefa de espião do bando. Ele se infiltrava na casa de famílias ricas, apresentando-se como pobre órfão que pedia um lugar para morar. Quando obtinha sucesso na empreitada, observava onde os moradores guardavam seus bens valiosos e informava o bando, que, dias depois, invadia a casa e a roubava.

AUSÊNCIA DA FIGURA MATERNANesse capítulo, no entanto, Sem- Pernas é acolhido de forma sincera e amorosa pelos donos da casa, que o veem como o filho que havia morrido. Sem-Pernas vive então um conflito interno. Tratado como um verdadeiro filho, o garoto fica dividido entre a lealdade ao bando que o acolheu e os novos “pais” que lhe davam o carinho e o amor que nunca havia conhecido. Opta pela lealdade ao grupo, que invade e saqueia a casa.

Sem-Pernas é o personagem mais revoltado do bando, o integrante que menos demonstra capacidade de amar e de receber amor do próximo. Quando o narrador revela sua real necessidade de amor, acaba por transferir essa necessidade para todo o bando. Isso reforça a idéia de que são crianças para as quais falta a atenção das famílias e do Estado, e não simplesmente marginais que optaram por uma vida de crimes.

O capítulo “Dora, Mãe” deixa claro que os meninos, precocemente atirados à vida adulta, sentiam falta de uma figura materna que os embalasse e os consolasse. Os Capitães da Areia conheciam o sexo, praticado em geral com as “negrinhas do areal”. Por isso, quando Dora, uma menina de 13 anos, entra no trapiche em que vivem, todos a cercam com intenções libidinosas. Protegida pelo Professor, mas, sobretudo, por João Grande, Dora acabou conquistando o respeito dos meninos, que passaram a enxergar nela a figura materna havia muito ausente na vida deles. O primeiro a vivenciar esse sentimento é o Gato. Ao pedir a ela costure um caro paletó de casimira, sente as unhas de Dora em suas costas e lembra-se de Dalva, sua amante, mas logo reflete sobre a distinção: enquanto Dalva arranhava suas costas para despertar-lhe a libido, Dora o fazia apenas com o instinto materno de vê-lo bem vestido. O mesmo sentimento acaba sendo despertado em Volta Seca, Pirulito e nos demais Capitães da Areia, exceto o Professor e Pedro Bala. Este último iria amá-la, no futuro, como esposa.

Fonte:
http://guiadoestudante.abril.com.br/estude/literatura/materia_418617.shtml
Meninos, caprichem... aguardo o resumo de vocês!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Capitães de Areia - O Filme

Saiba tudo sobre o filme em:

CAPITÃES DA AREIA desde  07 de Outubro nos cinemas!



As aventuras de Pedro Bala e seu bando povoam o imaginário popular desde 1937 quando Jorge Amado lançou o livro “Capitães da Areia”. Desde então, o romance se tornou um “best-seller”, foram mais de 5 milhões de exemplares vendidos, sendo 600 mil só nos últimos dois anos.
Leitura obrigatória nas escolas de ensino médio em todo país, exames de vestibular e cursos universitários, a história dos Capitães da Areia é um divisor de águas na vida dos jovens estudantes brasileiros a cada geração.
No momento em que se comemora o centenário de Jorge Amado, CAPITÃES DA AREIA ganha as telas de cinema através das lentes da neta do escritor, a cineasta Cecília Amado.
Cecília que começou a fazer cinema em 1995, junto com o período da “retomada” do cinema nacional e fez carreira nos sets de grandes cineastas como Cacá Diegues, Sérgio Resende, Cao Hamburger, entre tantos, trouxe um olhar próprio pautado na formação humanista que herdou do avô. 
No filme, o motor da história é a liberdade em contraponto ao abandono. O tema da infância carente, um drama tão atual e característico da questão social no Brasil, é abordado na adaptação com uma visão mais universal trazendo a tona questões como superação, amizade e lealdade.
Ao adaptar as histórias do livro para o roteiro, Cecília optou por narrar um ano na vida dos Capitães da Areia, marcado por festejos do dia de Iemanjá, data fixa no calendário baiano. Um ano emblemático, em que  esses meninos deixam de ser crianças e se tornam homens com todos os conflitos e descobertas da adolescência.
As filmagens duraram nove semanas, distribuídas ao longo de nove meses, para contemplar o amadurecimento físico dos atores-personagens.
O cenário não poderia ser mais convidativo: a cidade de Salvador, com os encantos e mistérios narrados por Jorge Amado, é retratada com magia no filme através da direção de arte de Adrian Cooper (Quincas Berro d’Água, Batismo de Sangue) e da fotografia de Guy Gonçalves (Orquestra de meninos, Onde Anda Você).
A diversidade de cores, sons e ritmos baianos, também está presente na trilha sonora original composta por Carlinhos Brown, outro parceiro do projeto desde o primeiro momento. O resultado é o clássico conceito de baianidade que Jorge Amado levou para o mundo, revisitado com uma linguagem contemporânea, vigorosa e jovem em todos os aspectos.
Para coroar o projeto, a produção investiu intensamente na formação do elenco, onde todos os atores adolescentes foram selecionados em ONGs e preparados por Christian Durvoort (Ensaio Sobre a Cegueira, Cidade dos Homens) durante quatro meses de oficinas na Bahia. O maior desafio do filme se tornou um de seus maiores trunfos, jovens talentos vindos das mesmas escolas de Lázaro Ramos e Wagner Moura, se preparam para estampar as telas dos cinemas a partir deste rito de passagem chamado “Capitães da Areia”.

SINOPSE

Os “Capitães da Areia”- Pedro Bala, Professor, Gato, Sem-Pernas, Boa Vida e Dora são personagens que Jorge Amado um dia criou para habitarem eternamente na memória de seus leitores. Abandonados por suas famílias, eles são obrigados a lutar para sobreviver pelas ruas de Salvador. Mais atual do que nunca, a história destes personagens imortais da literatura mundial nos emociona e inspira de forma profunda.

Por: Claudia Wasilewski
em
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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Canção do menino

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Pra falar a verdade,
nunca tive um pijama.
Pra quê,
se nunca tive cama?
Verdade verdadeira,
nunca tive um brinquedo.
Apenas tive medo.
Mas hoje há tanto frio,
tanta umidade,
que invento um cobertor
de sol poente,
e um pijama de sonho
em cama quente.
È bom brincar de gente.

Maria Dinorah
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Capitães da Areia - Jorge Amado

Leia o clássico de Jorge Amado em versão e-book

Considerado um dos autores brasileiros mais traduzidos de todos os tempos, perdendo apenas para Paulo Coelho, o escritor Jorge Amado é um ícone da literatura brasileira. Dono de alguns dos romances mais lidos, Jorge Amado é um dos autores mais adaptados da televisão brasileira, dono de sucessos como Tieta, Dona Flor e Seus Dois Maridos e Tereza Batista.
Em 1937, Jorge Amado publicou a sua obra Capitães da Areia, que relata a vida de menores abandonados, que, em Salvador, eram conhecidos com capitães da areia nos anos 30.
A obra é dividia em três partes: Sob a lua, num velho trapiche abandonado, Noite da Grande Paz, da Grande Paz dos teus olhos e Canção da Bahia, Canção da Liberdade.
Se você ainda não teve o imenso prazer de ler uma das obras mais importantes da historia da literatura brasileira, então agora chegou o momento. Baixando o arquivo em formato PDF acima, você poderá ler

Capitães da Areia na íntegra da tela do seu computador.

Observação: Para baixar o arquivo, é necessário ter o programa Perfect PDF Reader ou semelhante instalado em seu computador.

Siga o link:
http://www.techtudo.com.br/downloads/capitaes-da-areia-jorge-amado
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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Os Griots - Ivanise Meyer



Os Griots
Ivanise Meyer

Depois de um bom jantar, com a lua brilhando, as pessoas de uma aldeia na África antiga podiam ouvir o som de um tambor, chocalho, e uma voz que gritava: "Vamos ouvir, vamos ouvir!" Esses foram os sons do griot, o contador de histórias.

Quando eles ouviram o chamado, as crianças sabiam que estavam indo para ouvir uma história maravilhosa, com música e dança! Talvez hoje a história seria sobre Anansi, a aranha. Todo mundo adorava Anansi. Anansi podia tecer as teias mais bonitas. Ele foi quem ensinou o povo de Gana como tecer o pano de lama bonito. Anansi teve uma boa esposa, filhos fortes, e muitos amigos. Ele entrou em muita confusão, e usou sua inteligência e poder do humor de escapar.

Houve outras histórias que o povo gostava de ouvir mais e mais. Algumas histórias eram sobre a história da tribo. Alguns eram grandes guerras e batalhas. Algumas eram sobre a vida cotidiana. Não havia linguagem escrita na África antiga. Os narradores acompanhavam a história do povo.

Havia geralmente apenas um contador de histórias por aldeia. Se uma vila tentava roubar um contador de histórias de outra aldeia, era motivo de guerra! Os contadores de histórias foram importantes. Os griots não eram as únicas pessoas que podiam contar uma história. Qualquer um poderia gritar: "Vamos ouvir, vamos ouvir!" Mas os griots eram os "oficiais" contadores de histórias. O griot aldeia não tem que trabalhar nos campos. Sua tarefa era contar histórias.

Mil anos mais tarde, novas histórias sobre novos triunfos e novas aventuras ainda estão sendo informados pela aldeia pelos Griots.


Comentário:

Gostei muito do conto “OS GRIOTS”, pois na verdade eles eram os oficiais contadores de histórias. Os griots depois do jantar contavam histórias para as crianças.

Na hora que elas ouviram os gritos e os tambores elas sabiam que os griots iam contar histórias para elas como a da aranha, e outras belas histórias interessantíssimas.

Eles moravam em uma aldeia, e eles não precisavam trabalhar no campo, a tarefa deles eram contar histórias para as crianças, e fazer um sorriso brilhar nos rostos de cada uma das crianças.

Os contos de origem africana são bem legais pois falam de onde surgeiram as coisas de hoje, têm  muita lógica,  bons contos de se ler!  Como os griots uma coisa tão fácil de falar mais uma coisa tão bela de  se vivenciar!
Não podemos discriminar as pessoas pela cor, jeito ou forma de ser. Pois todos somos iguais.

Colégio Estadual 10 de Maio
Aluna: Naira Aparecida da Silva Braga
Turma: 902
Professora: Beth Vitória
Disciplina: Português
Assunto: “ UM CONTO DE ORIGEM AFRICANA- OS GRIOTS”.
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Dica de link interessante e de onde foi pesquisada a foto que ilustra a postagem:http://vouemboraparaparsagada.blogspot.com/2010/06/griots.html
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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Verônica O Filme

Hoje com a colaboração da professora de Artes, iniciamos a projeção do Filme Verônica. A primeira turma a assistir ao filme foi a 903.Depois faremos debates orais e produção escrita.Este filme é diversão e reflexão!

Abaixo o resumo do filme.

Verônica é professora da rede municipal de ensino há vinte anos e agora, na iminência de se aposentar e passando por sérios problemas pessoais, está exausta e sem a paciência de sempre. Um dia, na escola em que trabalha, ela percebe que ninguém veio buscar Leandro, um aluno de oito anos. Já é tarde da noite quando a professora decide levá-lo em casa. Ao
chegar no alto do morro, encontram a polícia e muito tumulto. Traficantes mataram os pais de Leandro e querem matá-lo também. Verônica foge com o menino. Ela procura ajuda e descobre que a policia também está ligada ao assassinato dos pais do menino. Sem poder confiar em ninguém, ela decide esconder o garoto. Assim, Verônica é obrigada a enfrentar policiais e traficantes para sobreviver. E enquanto procura uma maneira de escapar com o menino, redescobre sentimentos que estavam adormecidos na sua vida.

Veja nos links abaixo mais sobre o fime e outras vezes que este foi trabalhado aqui no C.E. 10 de Maio:

http://outrarevista.blogspot.com/2009/06/projeto-cinema-para-todos-veronica-o.html


http://outrarevista.blogspot.com/2009/06/bom-senso-tim-maia-ja-virei-calcada.html

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sábado, 1 de outubro de 2011

O casal por Ana Paula

Há dez anos havia um garoto lindo que se chamava Rubis. Um dia na escola que ele estudava ele viu uma garota e mexeu com ela.
Ela muito impulsiva retribui, ela queria saber o seu nome e quem ele era, perguntou para todos da sua turma, todos o conheciam, menos ela, que nunca tinha reparado nele.

Após 24 horas, ela e toda sua família, se mudaram para casa dele, que estava para alugar na mesma hora a menina o reconheceu e o seu coração começou a disparar.
E ele ficou vermelho de vergonha! Ele a reconheceu, mais era muito tímido e nunca chegava nela, quando a via no recreio só falava “OI” e isso a irritava, porque ela também era muito tímida.

Até que um dia ela pediu o telefone dele para uma das suas amigas e eles marcaram um encontro e lá eles se beijaram e começaram a namorar. Três meses de namoro, e então, eles resolveram ir para a cama, pensavam que se amavam muito, mas depois de alguns dias, a garota descobriu que estava grávida e ele, infelizmente, já estava com outra.

A menina hoje cria o filho, sozinha, e se mudou da casa dele.

FIM

Ana Paula - Turma 903
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Morte com Mistério por Nathália e Felipe

Na cidade de São Paulo,havia uma jovem chamada Gabriela Santos, de 16 anos, de pele branca,com boa aparência.Ela morava com seu namorado Rodolfo, um jogador de futebol.

Em uma quinta-feira 13 de agosto os dois tiveram uma discussão e Rodolfo saiu de casa para ir a um bar curtir com seus amigos para esquecer tudo aquilo.

Por volta das 19 horas Gabriela foi atrás de seu namorado Rodolfo.Chegando ao bar ela se deparou com seu namorado bebendo, foi quando ela começou a quebrar o carro dele e foi embora.

Rodolfo estava estressado com tudo aquilo e começaram a brigar por causa dele ter saído com os amigos e porque ela achava que estava sendo traída.

Por volta das 22 horas as câmeras do elevador do prédio onde moravam registraram o Rodolfo sujo de sangue e assustado.Depois chega a polícia, Gabriela teria supostamente sido jogada do 14º andar .

Hoje uma semana depois a família de Gabriela espera por respostas e suspeitam de Rodolfo.


FIM
Nathália e Felipe- Turma 903
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